Bento Júnior lança novo folheto sobre a cidade Dona Inês
Conta a história oficial que por volta de 1800, vaqueiros em busca de reses encontraram uma mulher branca de nome Inês, acompanhada de um negro, acampada ao pé do enorme lajedo onde existe até hoje um pequeno açude de nome Cajueiro. Essa mulher, dita como fina e bonita, nunca mais foi vista, mas a sua passagem não foi jamais esquecida, vindo a dar nome ao lugar. O cordelista Bento Júnior conta essa história em seu folheto sobre a pequena e pacata cidade no brejo paraibano. “Eu visitei Dona Inês e fiquei sabendo dessa lenda ligada à fundação da cidade, prometendo voltar com um cordel homenageando os donainesenses e sua história singular”, disse Bento Júnior, que pretende lançar o trabalho brevemente.
Bento Júnior é um dos mais fecundos produtores do cordel brasileiro, sempre fazendo uso de tópicos importantes de seu universo social para tematizar, através dos seus folhetos, a cultura paraibana através de pesquisas e observações de arquivos. “Talvez eu lance oficialmente esse novo folheto em 1º de agosto, comemorado como o Dia do Poeta do Cordel Brasileiro”, adianta Bento Júnior, informando ainda que o trabalho será levado a Dona Inês para distribuição com a população local. Como aborda uma realidade com referência histórica do município, o cordel de Bento Júnior poderá ser adotado em aulas de língua portuguesa, literatura e redação como estratégia para motivar estudantes a praticar uma escrita criativa, alegre, atenta aos temas regionais e locais.