CHICO MULUNGU
Francisco Severino da Silva, mais conhecido como Chico Mulungu, nasceu em uma viagem de trem entre Crato- CE e Mulungu-PB, em uma localidade rural de nome Paula Cavalcante, município de Cruz do Espírito Santo, no dia 24 de agosto de 1965. Ele viveu toda sua infância em Mulungu – PB. Aos treze anos deixou a cidade e os pais e foi morar na capital, João Pessoa, ora sozinho, ora com amigos em repúblicas. Na adolescência, influenciado pelos rigores da ditadura militar, começou a escrever poesias. Aos 17 anos, em 1982, chegou a São Paulo, cidade com a qual se identificou pela facilidade de conseguir emprego e também de lidar com o seu lado literário. Em 1988, no Rio de Janeiro, casou-se com uma jovem também paraibana, de Guarabira, com isso Chico voltou a Paraíba e foi morar em Guarabira- PB, cidade onde reside há 30 anos.
Ele tem um livro Infanto-juvenil publicado no em 2015, e participação em cerca de 15 Antologias Poéticas, a grande maioria, da Editora do Carmo – Brasília. Em 2014 por influência de amigos cordelistas, como por exemplo o poeta Severino Honorato, membro da ABLC – Academia Brasileira de Literatura de Cordel, começou a escrever cordel. Em 2017, integrou o livro Cordelistas Contemporâneos – Coletânea 2017 que tem como meta o registro e à difusão da cultura popular, por meio do cordel, expressão das mais típicas da cultura do interior brasileiro, principalmente no Nordeste e no Norte. Ela foi produzida pela Editora Veloso e a Nordestina Editora em parceria com os poetas.
Chico Mulungu é membro da ACVPB – Academia de Cordel do Vale do Paraíba, também é membro da AVL – Academia Virtual de Letras e possui cerca de 22 cordéis publicados, como: “Zezita Matos – A Outra Mãe de Domingos Montagner”, O Cordel é Nordestino, Nordestizando a Vida, Mão de Pilão, O Sapo Boxeador, Cantadores do Povo, De Mulungu a Guarabira, entre outros.