Comissão de reformulação do estatuto descarta troca de nome da entidade
A Comissão de Reformulação do Estatuto da Academia de Cordel do Vale do Paraíba não acatou proposta do associado Sander Lee de mudar a denominação da entidade para União dos Cordelistas do Brasil. A sugestão não fará parte do anteprojeto que começa a ser formulado pelos quatro membros da Comissão, Fábio Mozart, Kydelmir Dantas, Manoel Belisario e Marconi Araújo, que teve início em reunião realizada no dia 14 de março. Em contrapartida, ficou estabelecido que será estendido o quadro de sócios para sessenta membros, estipulando-se vagas específicas para mulheres e poetas mirins. A proposta será levava à assembleia geral agendada para 21 de julho.
O sócio Fábio Mozart defendeu que o número de associados seja ilimitado, eliminando-se o processo de eleição. Kydelmir Dantas também considerou que deve-se ampliar o número de vagas para sócios efetivos, com admissão de novos membros através de indicação de sócios e confirmação por uma comissão específica, observando-se alguns critérios. Manoel Belisario argumentou que a instituição deverá ter um número limitado de sócios que poderão sair ou ser afastados da Academia a qualquer tempo, a depender das decisões da assembleia geral. “Acho arcaica essa ideia de imortalidade para acadêmicos”, sustentou Belisario.
Marconi Araújo disse que vai defender proposta de elevação teto de sócios de quarenta para sessenta nomes, neste primeiro momento, com vagas exclusivas para mulheres e poetas acadêmicos mirins, e que o nome do presidente de honra seja vitalício. Marconi confirmou que determinará ações para motivar os associados a participar do processo de reforma estatutária, com agendamento de reuniões periódicas abertas e recebimento de propostas.