MARCONI ARAÚJO
O poeta Marconi Pereira de Araújo nasceu no dia 06 de julho de 1963 em Campina Grande-PB. Em 2003 participou de evento cultural promovido no âmbito da Justiça Federal na Paraíba e classificou em segundo lugar a obra de sua autoria intitulada “Justiça federal fazendo história”. A partir daí começou a escrever utilizando-se do gênero literário de Cordel, inspirado em poeta cordelista Manoel Monteiro que foi um dos seus maiores incentivadores e a quem Marconi Araújo rende até hoje homenagens, considerando-o como principal responsável pelo seu zelo e observância reiterada das regras alusivas à utilização criteriosa da métrica, rima e oração, por ocasião da construção de seus cordéis.
Marconi é bacharel em direito e licenciado em matemática, além de bacharel em estatística pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), sendo, ainda, especialista em direito administrativo e gestão pública, com mestrado em desenvolvimento regional. Desenvolve suas atividades profissionais na Justiça Federal, além de ser professor, conselheiro estadual de cultura e presidente da Academia de Cordel do Vale do Paraíba, sediada em Itabaiana- PB, entidade com ampla atuação em todo o território paraibano. O poeta tem várias obras impressas e produz cordéis diariamente, com ampla divulgação nas redes sociais.
“Cordel em rede” é o sugestivo nome que utiliza em sua comunidade no Facebook e no seu acesso ao Instagram, assim como no programa que conduz semanalmente na Rádio Fenix online. Gerencia no whatsapp o grupo que criou para interagir com poetas de todo país, denominado “Amantes da poesia”.
Dentre os seus cordéis já lançados na forma impressa, destacam-se “A feira e suas mercadorias, “O cangaço e seu significado”, “A importância do livro”, “Metas de família”, “Sementes de Marielle: legado de luta e resistência”, além de um kit cordel do direito com temas variados da área jurídica, dentre os quais o “Zap zap da Justiça”. O poeta foi responsável, ainda, pela organização de um cordel coletivo que contou com a participação de 64 poetas de todo o país, contendo glosas inspiradas em um mote de sua autoria, intitulado “Foi a vale que errou por descuidar, devastou Mariana e Brumadinho”.